O intenso brilho de um sorriso
A alegria que transbordava pelo ar
O crepúsculo de um novo dia
Coberto por nuvens cinzentas está
O que outrora era alegria
Agora nos põe a chorar
O que acontece com o tempo?
Muda o clima e as pessoas
Muda ocupados por à toa
Muda o rio por lagoa
Os cristais hoje são vidros
Os diamantes hoje são carbono
O suspirar hoje é expirar
E durante o dia não sinto sono
E nem a noite
E nem a tarde
Terrível insônia me persegue
Distante de mim estás!
Ontem a encontrei
Ontem a beijei
Ontem não a senti
Para sentir é preciso esforço...
Pois isso não é amor!
O amor não é dolorido
Não é amargo, não é selvagem
É carinho, é suave
É sensível!
Forças vêm do amor - natural
Não pode-se forçar
Mesmo que se sinta dor
Nunca será artificial
O brilho do luar reluz
Nos olhos de quem o acha
Procura-se a tempos
Mas em lugares errados
De maneira errada
Sem o calor - arde n´alma
Não pode existir
Tanto amor no mundo
E procuramos algo irreal...
Porque se iludir?
Pra que buscar - desespero
Se for pra ser será!
E então nos acharemos
Em meio a um mar de rosas
Quando em desabrochar
Nos abrimos e exalamos
O perfume das rosas
O odor do amor
E como uma brisa leve
Suspiramos o que agora sentimos
E o ar não é mais rarefeito
E não precisa escalar montanhas
E nem liberar adrenalina
Pois andamos altos
E assim andamos
E caminhamos seguindo os passos da lua
Em rumo as cachoeiras
E a água brilha - com nossos olhos
E nossa alma grita - em meio a ossos
E a carne pulsa
Responde aos desejos da alma
Platônico amor desencadeia
Vicioso ciclo não se quebra
E repentinamente as luzes
Se apagam num piscar de olhos
Onde existe insipidez
Poluentes exaltadas
Marcando de volta os passos
E pessoas insensatas nos olham
Mas não oferecem ajuda...
Fazem o que todos fazem
E não questionam!
Apenas são assim
Porém o que sentiam - exalado
Em grandes porções - altos passos
Natural não é mais - é forçado
E o brilho é encoberto - novamente
E a escuridão toma conta
Mais uma vez há tristeza
Amargamos o sabor
Com nossa busca incessante
Do que não existia - artificial
E sempre voltamos ao início
É normal - no começo
No fim - temporal
Fosse antes, breve
Do que nunca existido
Sentido irrelevante para a vida
Inexistente para os céticos
E indispensável para nós...
LOVE
No predinho...
ResponderExcluirBeatriz me inspirou!
THANX