sábado, 3 de abril de 2010

kriTING


Fazes como desentendida?
Finge-se e disfarça-se em pálidas texturas?
Esconde-se dentro de teu coração?
Quem está do lado de dentro?
Um bloqueio irrepentino surgindo
Um ciclo rotineiro partindo
Uma abertura incorajosa
Um olhar anti-vontade
Uma palavra autêntica
Um ser natural e imediato
Um exalar atrae
Uma simplicidade com tom de calma
Um pensamento imaturo
Uma verdade incompleta
Uma busca sem ardor
Uma visão indiferente
Fora da rocha não pode ser
Distante da alma não vai além
Planos destroem-se
Paixões corroem-se
Perdura o de altas-raízes
Amor, sentimento nobre
Trauma sentido - destroindo-o por inteiro
Suplantado em janelas quebradas
Inventado em esquinas geladas
Distorcido por externa pena
Estragando seus limites imensuráveis
Metricando o que não existe
Ver além dos próprios olhos
A pupila inchada - o ser ausente
Voltar-se a interna dor
Ver-se necessitada
Busca incoerente - falta atitude
Espera sem razão - maltrata a fé
Se existe não importa
Palavras adocicadas não resolvem
Apenas a verdade liberta
Ser e pensar como não
Estar por fora e imaginar-se dentro
Inimaginável atração
Espírito de confusão
Certeza pela escolha
Caminho não desfigura
Estradas que destorcem
Ver com o coração
Cuidado para não olhar somente
Do chão ao alto - normalmente
Do alto ao chão - então
Não há motivos suficientes
Olha-se a história - nunca será a mesma
Adianta-se a alegria
Precipata-se e explode fora de sintonia
Não encaixa nunca mais
Robôs-humanos!
Idéias infantis - personalidade
Evolução - escolhas
Desenvolvimento - decisão
Jardim de rosas - ou margaridas
O sentido é como se vê!
Viver largada - falta cuidado
Viver aprisionado - falta direção
Estar traumatizada - acontece
Onde a rua dos lábios chama a atenção errante?
O momento de pulsação - não há controle
Desejos despercebidos apagam sua chama
O balde gelado tenta - e continua tentando
A docilidade não é maior que o amor
A exaltação não convence apenas - por palavras
Acontecimentos não podem destruir
Os atos falam por si mesmos
Passos ardentes - olhares envolventes
Respirar ao seu redor - impossível desencantamento
Passageiro tanto parece
Figurado tanto em sonhos
Planejado tanto e fugir para não mais
Pensar assim não volta atrás
Na metade de um princípio inacabado
Ofusca-se por não conhecer-se
Visões repentinas que invadem
Acabam com um plano desterrado
Puxa-se até um ponto onde não existe mais
Você anda em linhas imaginárias
Figura entre o real e o que não há verdade
Dói por fora - interno adormecido
Não sente mais golpes - pra que ajuda?
Sentido para o desespero?
Onde começa? Pra que termina?
Confunde-se natural por sobre
Brasas tiram a visão
Espiritual procede machucado
Precisa-se urgente - refrigério inconsequente
Desinibir o mundo que suga as energias
Descobrir o que o véu ainda cobre
Desnaturalizar aquilo que não foi terminado
Revelar porque de dentro constrange
Invade num instante
Esvazia em segundos...
*Onde iniciou o fim do começo_*/*

2 comentários:

  1. Uma ajuda inoportuna...
    Uma necessidade extrema...
    Como sou burro a ponto de não ver além dos olhos carnais?
    O processo que ajudaria em alegria constante, termina de repente por palavras incoerentes!
    Não era o que eu queria!
    Vou pagar o preço para ser o que eu sou!

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  2. "Arte vem de inspiração!
    Arte é arte!
    Amor é escolha!
    Às vezes coincide, nem sempre é o que parece ser!
    Coisas que me chamam atenção me inspiram...
    Amor não brota de repente!"

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