Muitas vezes por estranhos momentos - em voltas opostas
Parece que vejo-me solitário - rodeado de personagens ímpares
Introduzido em contexto de realidades esporádicas
Sinto os frutos doces de um coração consumido - amargurados
Pela recepção exterior intraconsecutiva e anti-receptiva
E como não saber expor aquilo que trago interno
É como os trovões, os raios e a chuva - em paralelo
Inconstante terminal estacionado no rumo a seguir
É um pensamento condenado - apenas por existir
É o consciente desconcertado - pelo fato de expelir
Um mundo novo e determinado - uma vida externa
A interiorização ligada e relevante - ternura e terna
Para derramar-se em alegria - por vezes é preciso sofrer
Para ter consistências é preciso absorver
Para ser coerente é preciso aprender - em tempos errantes
Para ser constante é preciso permanecer - firme e resoluto
Para não desanimar é preciso mirar a meta - e prosseguir
Decididamente em busca da razão que contagia
Da consciência que te orienta e guia
Da paciência que te tira da apatia - simpática oposta
E reafirmar o que você é - com atitudes que confortam
E acender o calor dos desprovidos - com sentimentos que transformam
É a vontade que ardente deseja gastar-se - orientada
É a fortaleza da alma estruturada e organizada
É o movimento da certeza que passos impulsiona
É o descontentamento com a forma estragada de se conduzir
É o não acertamento dos absurdos juvenis
Mesmo que se pense em falsas realidades - nada é tão assim
O mesmo sopro que vivifica é o que traz o fim...
Às vezes esperamos ser correspondidos em algo que fazemos ou esperamos que as pessoas nos reconheçam... Mas isso não é o que importa!
ResponderExcluirO que importa é o amor de Deus que nos conforta em todas as nossas tribulações e nos dá a firmeza da sua graça (cf. 2Cor 1,3-4)