segunda-feira, 19 de novembro de 2012

oUr lOVe

Honey, I´ll call you
But tonight I can´t
I can´t deny anymore
Our love is not the same

Maybe the time bring us down
And you don´t feel this sword
Between hearts was together
Now it´s separated – everyone knows

Your plans and slowly dreams
Confusing in a smoking world
That hard life let the strong people
It is raining in the forest – one middle
We may take a break – it´s needed
Or awake alone – another pray

How come you´re against our history?
How long you will make this a mistery?
What´s going on with our relationship?
I don´t know if I can do “no-speak”
I already tried to make it excuses
But there is no apologize to fall in love apart

If you can back time you will see
Our love was the heaven
And you just don´t care
Our love is now a picture
In the wall remembering
The old times we pass

Sometimes you lose the sense
You´re blind in this illusion
And I wasn´t shining
Where´s my eye´s bright?
This is yours or mine?
I never saw it running away
Is the truth you´re looking for
Or an invented reality you wanted?

How come you´re against our history?
How long you will make this a mistery?
What´s going on with our relationship?
I don´t know if I can do “no-speak”
I already tried to make it excuses
But there is no apologize to fall in love apart

mEU teSOuRO é CorrOíDo

Meu tesouro é corroído – como o ouro que desvanece
Minha coroa é passageira – como a fama que escorre por entre os meses
Minha vitória é melindrosa – em meus pés vejo a vergonha dos passos falsos
Minha certeza é espaçosa – às vezes não cabe apenas em mim
Minha verdade é imperfeita – introduzida em últimos momentos
Minha ferida – essa é grande, dolorida – entre anos e anos, permanece
Meu amor é inventado – imaginado há muito tempo
Meus escritos são memórias – retratos de uma vida pequena
Histórias passadas revividas trazem mágoas e reclusão – solitário
Me encontro nesse Universo de erros e acertos – acometido em meio às falhas
Mais do que menos – imparcial é o destino que traz confusão
O passado é a distinção que me faz ser hoje – da forma e jeito
Penas e desculpas – não me fazem viver diferente dos moldes do ontem
Instituído num mundo exterior – imagino como seria impecável
Idéias e dores de uma vida no relento – jogada aos desatinos
Lançada em ilhas e nuvens de carências e sentidos inconformados
Situação de chuva a derramar-se – é o que faz transformar
Em novos horizontes de vistas belas – apenas com as lembranças
Que dentro corroem a alma e fazem degustar a palidez de tal sentimento
Mas entre dores e espinhos de um coração aveludado – encoberto pelas raízes fortes
Prefiro permanecer nesse corroer de incoerências – palpitantes e sugestivas
Do que me inebriar de falsidade gloriosa – em que não quero experimentar
Por mais vinte anos – entre doçuras e suspiros de enlaces irreais
Ou amarguras e torturas de espinhos que prendem o existir
Antes queimar a alma em momentos verdadeiros doloridos
Do que permanecer nessas experiências de lucidez infindáveis
Dentro dos escombros de novas realidades experimentais

sábado, 3 de novembro de 2012

o sENtidO dEssE sOFriMENTo

Lágrimas me invadem a alma em constipação desse sentimento
Lágrimas brotam em meu coração – predizem o que não falei
Águas limpas escorrem de meus olhos – oração silenciosa
Um pranto amargo me incha a face – há dor em meu interior
Desde onde são brotadas essas fontes – até aonde alcançam
Sinto que minha inspiração vem dessa dor amarga – azeda
Assim como o adubo mal cheiroso depositado aos pés das flores
Assim como o sofrimento superado – que resulta em graça
Assim como a noite que prepara o dia
E a tempestade e agitação que preparam a paz e a calmaria
Eis o que sinto ser preparado em meu interior
Um rio de lágrimas que me purificam – e lavam
Uma constante dor selvagem que acabrunha tudo o que sinto
E que acolhida por minha alma e coração
Transformam-se em virtudes e força em mim
Não simbolizam – mas traduzem a quantidade de amor
Iluminam toda treva e escuridão que jaz aqui
É como a benção inesperada que chega
É uma tradução a esse fluente de linguagens – que me atormenta
É, sem dúvidas – a felicidade não polida
O tesouro encontrado – que ainda não foi lapidado
As grandes alegrias – ainda não convertidas
E somente o tempo nos ajuda a entender
Que as ilusões nos preparam para essa verdade
Que mesmo escondida ou apagada – está dentro de nós
E nada nos apetece mais do que encontra-la
Começamos imaginando o mundo novo e perfeito
Que começa a desmoronar quando abrimos os olhos
E percebemos que nossa vida não tinha estruturas
Então – decepcionados ante a aflição e as repulsas
Fundidos às nossas tristezas e lamentações
Fazem-nos sentir pessoas desprezadas e pequenas
Pois não estamos prontos aos desafios da vida
Pois ainda não encontramos o sentido desse sofrimento
Pois ainda estamos vivendo o passado das carências
Afetos e emoções que nos permeiam e animam
Nosso viver marcado pelas decepções e afluentes
Das lágrimas e tentativas de novos amores
Não amamos o desconhecido – nem o imaginário
Apenas enganamos o nosso ego – com fantasias
Que em momentos marcados e delimitados
Estritam a realidade que tentamos esquecer
Impossível é prosseguir sem assimilar o viver
As quedas, as dores, os tormentos e os choros
Da mesma forma que as bases sólidas de um edifício
Alicerçados em ferros e rochas Assim será o alicerce de um coração banhado
Nessas experiências – que a princípio
Parecem o fim do mundo e a destruição em nós
Mas que revelam-se em nossa força do coração
A coragem que nos impulsionará a novos horizontes
O impacto que nos fará suportar – coisas ainda piores
Motivo de grande entusiasmo – companhia penetrada
Não temeremos mais o que o futuro nos reserva...