Até que ponto – em minha vã consciência imagino
Pode chegar um sentimento ou idéia fixa da mente
Quando num relançar de feridas remanescentes
Surge em instantes esse súbito repentino
É que aparente lançado ao teu lado
Penso escorrer pelas paredes as feridas abertas
De um despertar que flui nas ondas do ar
Os planos de um suspiro expirado
À loucura hesitada em dias externos
Que insiste em condensar a raiz dessa árurea
É como o desabrochar de um galho seco aberto
Ou as espumas de uma conversa – que me trazem calma
Como não entreter-se em passados profundos
Desejando ser esse o verdadeiro presente
Mergulhando nessas histórias do oriundo
Enfrentando o desconhecido futuro – ausente
E estridente não esquecer – mas amenizar
Os brilhos opacos que ainda não desligados
Causam intensas claridades momentâneas
Embriagar-se em fatos comoventes – perplexo
É permanecer nesse mundo de baixas e altas litorâneas
Em que me levou o destino penoso – concreto!
Como não contagiar-se em momentos em que você é tomado por uma inspiração verdadeira...
ResponderExcluirGraças a Deus as inspirações são dons de Deus!