quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

vincRÂNeo


Até que ponto – em minha vã consciência imagino
Pode chegar um sentimento ou idéia fixa da mente
Quando num relançar de feridas remanescentes
Surge em instantes esse súbito repentino

 É que aparente lançado ao teu lado
Penso escorrer pelas paredes as feridas abertas
De um despertar que flui nas ondas do ar
Os planos de um suspiro expirado

À loucura hesitada em dias externos
 Que insiste em condensar a raiz dessa árurea
É como o desabrochar de um galho seco aberto
Ou as espumas de uma conversa – que me trazem calma

Como não entreter-se em passados profundos
Desejando ser esse o verdadeiro presente
Mergulhando nessas histórias do oriundo
Enfrentando o desconhecido futuro – ausente

E estridente não esquecer – mas amenizar
Os brilhos opacos que ainda não desligados
Causam intensas claridades momentâneas

Embriagar-se em fatos comoventes – perplexo
É permanecer nesse mundo de baixas e altas litorâneas
 Em que me levou o destino penoso – concreto!

Um comentário:

  1. Como não contagiar-se em momentos em que você é tomado por uma inspiração verdadeira...
    Graças a Deus as inspirações são dons de Deus!

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