Sozinho me sinto incomodado
Acompanhado me sinto atordoado
Se me isolo em pouco tempo quero estar no meio de muita gente
Se estou no meio de muita gente quero estar isolado
Meus hábitos e costumes consomem minha vida
Minha segunda pele me envolveu de tal forma que não sei mais quem sou
Meus sentidos estão confusos e não posso mais confiar neles
Não tenho base para pensar, de onde partir, como refletir
Quando tenho pouco tempo quero ter mais tempo
Quando tenho muito tempo não sei mais como aproveitá-lo
Talvez a rotina tenha me roubado a graça de aprecia-lo
Há muita confusão por dentro e por fora de mim
Quando estou perto me sinto mal por não ter equilíbrio
Quando estou longe me sinto pior e me lembro apenas da saudade
Mas uma saudade doente que me leva a ser estranho
Sou estrangeiro nesse mundo, nesse corpo, nessa história
Sou desconhecido para mim mesmo
Preciso mudar muito com o passar do tempo para continuar sendo quem sou
Mas não sei se mudei demais ou deixei de mudar
Pois não sou mais eu mesmo
Queria apenas poder lutar e ter forças para vencer em minhas batalhas
Mas tenho perdido tantas que a guerra parece que está perdida
Não sinto e não vejo esperança em minha vida
Meu amor está corrompido pelos pecados que me colocaram num buraco sem fim
Minha fé está enfraquecida pois o bom hábito da minha rotina está ausente
Não sei o que sentir mais – permaneço em constante dormência
Estou anestesiado da verdade, da realidade, do que acredito
Estou como que morto numa casca fraca que não sei valorizar
Tantas coisas ficaram acumuladas em meu coração que é difícil digeri-las
Não tenho forças para apurar as consequências dos momentos escuros que passei
Planejo afundar-me num poço sujo de lama escombrosa
Penso em me lançar numa realidade que não conheço
Às vezes me sinto tão fraco e incapaz
Outras vezes passa pela minha cabeça o desejo de abandonar tudo pelo que lutei
A tanto tempo – como se inútil fosse
Como se não tivesse compensado ser guerreiro em tempos de cólera
A miséria que me vejo posto é imensa – pois estou mergulhado
Dos pés a cabeça – no inconsciente, subconsciente e inconsciente
Não valho o preço que foi pago em meu lugar
Não compreendo essa vida
É muito complicado viver e fazer escolhas sensatas sem ter exemplos concretos
É muito difícil entender o destino
É triste pensar que não sei escolher
É sem sentido chorar sem se arrepender
É mais fácil deixar-se levar pelo vento das ilusões
Do que nadar contra a maré do universo que conspira
Contra aqueles que insistem em querer ser diferentes
E não adaptar-se aos gostos e valores que todos estão postos
Que essa merda de valores mundanos vá pro quinto dos infernos
E seja queimado por ser tão desgraçado como é
Falta sentido e alma nos regimes que vivemos
Os seres humanos tornaram-se animais
Por não refletir
Por deixar-se conduzir pelos instintos
Por fazer as coisas sem pensar nas consequências
Por esquecer que sempre haverá um amanhã...
Acompanhado me sinto atordoado
Se me isolo em pouco tempo quero estar no meio de muita gente
Se estou no meio de muita gente quero estar isolado
Meus hábitos e costumes consomem minha vida
Minha segunda pele me envolveu de tal forma que não sei mais quem sou
Meus sentidos estão confusos e não posso mais confiar neles
Não tenho base para pensar, de onde partir, como refletir
Quando tenho pouco tempo quero ter mais tempo
Quando tenho muito tempo não sei mais como aproveitá-lo
Talvez a rotina tenha me roubado a graça de aprecia-lo
Há muita confusão por dentro e por fora de mim
Quando estou perto me sinto mal por não ter equilíbrio
Quando estou longe me sinto pior e me lembro apenas da saudade
Mas uma saudade doente que me leva a ser estranho
Sou estrangeiro nesse mundo, nesse corpo, nessa história
Sou desconhecido para mim mesmo
Preciso mudar muito com o passar do tempo para continuar sendo quem sou
Mas não sei se mudei demais ou deixei de mudar
Pois não sou mais eu mesmo
Queria apenas poder lutar e ter forças para vencer em minhas batalhas
Mas tenho perdido tantas que a guerra parece que está perdida
Não sinto e não vejo esperança em minha vida
Meu amor está corrompido pelos pecados que me colocaram num buraco sem fim
Minha fé está enfraquecida pois o bom hábito da minha rotina está ausente
Não sei o que sentir mais – permaneço em constante dormência
Estou anestesiado da verdade, da realidade, do que acredito
Estou como que morto numa casca fraca que não sei valorizar
Tantas coisas ficaram acumuladas em meu coração que é difícil digeri-las
Não tenho forças para apurar as consequências dos momentos escuros que passei
Planejo afundar-me num poço sujo de lama escombrosa
Penso em me lançar numa realidade que não conheço
Às vezes me sinto tão fraco e incapaz
Outras vezes passa pela minha cabeça o desejo de abandonar tudo pelo que lutei
A tanto tempo – como se inútil fosse
Como se não tivesse compensado ser guerreiro em tempos de cólera
A miséria que me vejo posto é imensa – pois estou mergulhado
Dos pés a cabeça – no inconsciente, subconsciente e inconsciente
Não valho o preço que foi pago em meu lugar
Não compreendo essa vida
É muito complicado viver e fazer escolhas sensatas sem ter exemplos concretos
É muito difícil entender o destino
É triste pensar que não sei escolher
É sem sentido chorar sem se arrepender
É mais fácil deixar-se levar pelo vento das ilusões
Do que nadar contra a maré do universo que conspira
Contra aqueles que insistem em querer ser diferentes
E não adaptar-se aos gostos e valores que todos estão postos
Que essa merda de valores mundanos vá pro quinto dos infernos
E seja queimado por ser tão desgraçado como é
Falta sentido e alma nos regimes que vivemos
Os seres humanos tornaram-se animais
Por não refletir
Por deixar-se conduzir pelos instintos
Por fazer as coisas sem pensar nas consequências
Por esquecer que sempre haverá um amanhã...